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Sou formado em TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO desde 2010. "Não digamos 'não', nem 'nunca mais'. Não digamos 'sempre' ou 'jamais'. Digamos, simplesmente: 'ainda'! ... Ainda nos veremos um dia . Ainda nos encontraremos na estrada da vida . Ainda encontraremos a pousada, o afeto almejado, a guarida . Ainda haverá tempo de amar, sem medo, totalmente... infinitamente ... sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar ... Ainda haverá tempo, para ser feliz novamente . Ainda haverá tristeza, ainda haverá saudade, ainda haverá primavera, o sonho, a quimera . Ainda haverá alegria, apesar das cicatrizes . Ainda haverá esperança, porque a vida ainda é criança ... e amanhã será outro dia !... " "NADA PODE REVIVER O HOMEM, MAS ALGO PODE CONSERVÁ-LO VIVO. TRABALHE COM SEGURANÇA"
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domingo, 24 de julho de 2011

Cinto de Segurança - Por quê usar?

As desculpas de quem não quer usar:


  • “Posso ficar preso em caso de incêndio”

- Soltar o cinto é tão fácil quanto abrir a porta do veículo. Sem ele você corre um risco muito maior de desmaiar, ficando sem nenhuma condição de se defender.

  • “Posso sair ileso se for jogado para fora do carro”

- Quem é jogado para fora tem 25 vezes mais possibilidades de morrer do que se estiver seguro pelo cinto.

  • “Em caso de acidente, o cinto dificulta a retirada do acidentado”

- Neste caso, o que dificulta são as ferragens retorcidas. O fecho do cinto é liberado com a máxima facilidade.

  • “Minha força física é suficiente para me manter ao volante sem precisar do cinto”

- Numa colisão a 20 km por hora, somos atirados contra o volante e o pára-brisa com uma força que equivale a seis vezes o peso do nosso corpo. Imagine em velocidades maiores.

  • “O uso do cinto só é importante na estrada”

- Oitenta por cento dos acidentes com danos graves acontecem em áreas urbanas, em velocidades inferiores a 60 km por hora.

  • “Não uso o cinto porque acho que ele não me protege”

- O cinto tem demonstrado sua eficiência até mesmo em velocidades superiores a 140 km por hora. Além disso, quem lhe garante que ele não salvará sua vida em caso de acidente?

  • “Nunca me aconteceu nada. Por isso não preciso usar o cinto”

- Quatro entre cinco motoristas brasileiros acidentados nunca tinham passado por este problema. O acidente é sempre um imprevisto.

  • “O cinto incomoda e limita meus movimentos”

- O cinco corretamente ajustado oferece muito mais conforto e estabilidade nas curvas, buracos e derrapagens. Regule o cinto de modo que você se sinta bem dentro do veículo.

  • “O cinto suja a minha roupa”

- A falta de uso pode ter facilitado o acúmulo de pó nos cintos do seu veículo. É fácil lavá-los e mantê-los limpos.

  • “Não quero parecer diferente dos outros usando o cinto”

- É melhor ser diferente protegendo sua vida, do que correr o risco de morte ou lesões. Nos países desenvolvidos, as pessoas estranham é quando vêem alguém transitando sem o cinto.

*Observação: ” O cinto de segurança é obrigatório também para os passageiros do banco de trás e ajuda a salvar vidas em caso de acidente. Quem não utiliza o cinto para todos os passageiros, comete infração com multa e recebe pontuação na carteira de habilitação, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro”.

Fonte: Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN – PA).

sábado, 16 de julho de 2011

Equipamentos de Ar Comprimido

Os equipamentos de ar comprimido, foram desenvolvidos para injetar ar em algum recipiente ou em algum outro equipamento. Mas, com o uso corriqueiro, passou-se a usar o equipamento de ar comprimido para a limpeza de roupas ou a limpeza de máquinas, bancadas ou ainda a secagem de peças. A princípio, o ar comprimido parece bastante inofensivo e suficiente para não darmos muita atenção às normas para utilização. O ar comprimido pode ocasionar um corte na mão do empregado (se não estiver usando luvas). Outras vezes, um empregado poderá estar usando o ar comprimido para limpar uma máquina que possua uma série de partículas como: lascas de madeira, poeiras, etc. Dessa forma, estas partículas poderão ser projetadas na vista do empregado ou ainda de um companheiro que se encontra próximo (caso não estiverem utilizando óculos, poderá causar um acidente).
Outras vezes, a máquina que está sendo limpa, possui uma mistura combustível, seja ela gasosa ou líquida. A atuação do ar comprimido, a sua fricção contra as paredes dessa máquina e o conseqüente espalhamento do combustível, podem gerar aquecimento ou eletricidade estática, o que poderá resultar em fogo e explosão. Em outras ocasiões, temos o indivíduo que costuma limpar a roupa com ar comprimido. Este procedimento poderá fazer com que algumas partículas que estejam em sua roupa venham a se alojar em sua vista ou ainda, tais partículas serão lançadas em suspensão, facilitando a inalação por parte do trabalhador, ou ainda, a ação do ar comprimido contra a pele poderá abrir uma fenda, a qual além de ser uma via de penetração do agente tóxico existente no local, é também uma via de infecção. O agente tóxico poderá também introduzir-se na corrente sangüínea e provocar a morte.
As brincadeiras deverão ser evitadas a todo custo. Devemos lembrar que um simples jato de ar nos olhos de um companheiro desprevenido pode ser o suficiente para cegá-lo de forma irremediável. Uma mangueira de ar próxima ao ouvido de um companheiro de trabalho, não só lhe dará um grande susto, capaz de fazê-lo se machucar com a máquina, equipamento, ferramenta em que está trabalhando, como também poderá romper-lhe os tímpanos. Tudo isso pode acontecer com você que está usando ar comprimido, portanto além dos cuidados, não o utilize de forma inadequada. É necessário utilizar as luvas para proteção das mãos, os óculos de segurança, evitando que a visão possa ser perturbada e o protetor auricular para que a audição não seja exposta ao alto nível de ruído dos mesmos.

O Crack no Brasil

Composição Química
O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.
Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas – cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.

Forma de uso e ação no organismo

O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC (policloreto de vinila), que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média.
A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Como surgiu

O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.
No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata”, explica Oslain Santana, delegado da Polícia Federal e coordenador geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes.
Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp), o primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.
Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisa domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 2005, 0,1% da população brasileira consumia a droga.

Verdades e Mitos

O crack gera dependência logo na primeira experiência. Verdade ou mito?
Mito. Apesar de ser absorvido quase totalmente pelo organismo, apenas o uso recorrente do crack causa dependência. Diferentemente de outras drogas, entretanto, o crack causa sensações intensas e desagradáveis quando seus efeitos passam, o que leva o usuário a repetir o uso. Esta repetição, junto com o efeito potente da droga, leva o usuário a ficar dependente de forma mais rápida.
O crack só atinge a população de baixa renda. Verdade ou mito?
Mito. O crack foi considerado inicialmente uma droga “de rua”. Por ser barata e inibir a fome, muitos moradores de rua e pessoas em situação de miséria recorrem à droga como medida paliativa. O contexto social do usuário também é um fator agravante – é mais comum uma pessoa se tornar usuária de crack quando o meio social facilita o acesso. Apesar disso, hoje o crack atinge todas as camadas sociais.
O usuário corre mais risco de contrair DSTs/AIDS. Verdade ou mito?
Verdade. Isso ocorre porque os usuários da droga costumam adotar comportamentos de risco, como praticar sexo sem proteção. Influenciados pela necessidade de consumir o crack, muitos usuários crônicos também recorrem à prostituição para conseguir a droga.
“Meu filho consome crack e eu penso em denunciar o traficante. Nesse caso, meu filho será penalizado também”. Verdade ou mito?
Mito. A pessoa que denunciar o traficante tem sua identidade preservada pelas autoridades policiais, portanto, seu filho usuário não será exposto. Porém, apesar da lei de drogas prever que o uso de drogas não seja punido com restrição de liberdade, o porte de drogas continua sendo crime no Brasil.
O médico é obrigado a notificar a polícia quando atende um usuário em situação de intoxicação aguda. Verdade ou mito?
Mito. A legislação brasileira não obriga profissionais da área médica a notificar a polícia sobre os atendimentos realizados a usuários de drogas em situação de intoxicação aguda. As autoridades policiais são chamadas apenas em casos extremos, em que o comportamento do paciente põe em risco sua própria integridade física ou a saúde de terceiros.
O crack é um problema dos grandes centros urbanos. Verdade ou mito?
Mito. O crack é amplamente consumido na região de São Paulo e avançou rapidamente para a maioria dos grandes centros urbanos de todo o país. Porém, já existem relatos de cidades do interior e mesmo de zonas rurais afetadas por problemas relacionados ao tráfico e consumo desta substância.
O crack é pior que a maconha e a cocaína. Verdade ou mito?
Verdade. O crack e a maconha são drogas com efeitos diferentes. Uma vez que o crack deixa o indivíduo mais impulsivo e agitado, e gera dependência e fissura de forma intensa, ele termina tendo um impacto maior sobre a saúde e as outras instâncias da vida do indivíduo do que, em geral, se observa com a maconha. Em relação à cocaína, apesar de serem drogas com a mesma origem, o efeito do crack é mais potente do que a cocaína inalada. Por ser fumado, o crack é absorvido de forma mais rápida e passa quase que integralmente à corrente sanguínea e ao cérebro, o que potencializa sua ação no organismo.
O crack sempre faz mal à saúde. Verdade ou mito?
Verdade. O uso dessa droga compromete o comportamento como um todo. Por ser uma substância altamente estimulante, várias funções ficam comprometidas, mas as mais afetadas são a atenção e a concentração, a falta de sono, além de gerar quadros de alucinação e delírio.
É possível se livrar do crack. Verdade ou mito?
Verdade. É possível se recuperar da dependência do crack. O usuário deve procurar tratamento adequado e contar com apoio familiar, social e psicológico para superar a dependência química.
O usuário de crack é sempre violento. Verdade ou mito?
Mito. Usuários que já possuem uma tendência à agressividade podem ficar mais violentos quando estão na fase de “fissura” ou abstinência da droga. Apesar de haver sempre uma deterioração das relações sociais, especialmente no ambiente familiar, a violência não é uma conduta padrão.
Usuárias de crack não podem amamentar. Verdade ou mito?
Verdade. Mães usuárias de crack devem receber tratamento imediato com a suspensão do uso da droga e da amamentação durante o período necessário para eliminar as substâncias tóxicas do organismo. Após esse período, e sob supervisão médica, a amamentação está liberada.
O crack também prejudica o feto. Verdade ou mito?
Verdade. O crack prejudica o desenvolvimento do feto por alterar a saúde física da mãe e passar à corrente sanguínea do futuro bebê. Isso pode reduzir o fluxo de oxigênio para o feto, causar graves danos ao sistema nervoso central e alterações nos neurotransmissores cerebrais. Também há maior risco de aborto espontâneo, hemorragias, trabalho de parto prematuro, além de diversas malformações físicas e baixo peso ao nascer.
Bebês de mães usuárias nascem já dependentes. Verdade ou mito?
Mito. Bebês expostos ao crack durante o período fetal não são dependentes da droga. Não há comprovação científica de que eles desenvolvam abstinência na ausência do crack. Os sinais e sintomas que eles podem apresentar durante o período neonatal estão mais relacionados a alterações nas substâncias químicas do cérebro (neurotransmissores), que poderão ser ou não temporárias.
Algumas pessoas têm predisposição genética para se tornar dependente do crack. Verdade ou mito?
Verdade. Existe sim uma predisposição genética à dependência química. No entanto, não somente ao crack, mas a outras substâncias químicas, como o álcool, por exemplo.

Onde procurar ajuda

Além dos serviços oferecidos na rede pública de saúde, é possível contar com outros recursos disponíveis na comunidade, como os grupos de mútua ajuda – Narcóticos Anônimos (NA), Grupos Familiares e Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil (Nar-Anon) -, assim como comunidades terapêuticas.
O sistema de busca do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) permite acesso a instituições brasileiras que oferecem tratamento para dependentes de drogas como o crack. Pelo site, os interessados podem localizar a instituição mais próxima e utilizar filtros de busca por estados, cidades ou CEP.
O governo federal, por meio da SENAD, mantém ainda a central telefônica VivaVoz (0800 510 0015), que presta orientação e fornece informações por telefone sobre o uso indevido de drogas. O serviço é gratuito e aberto a toda população e os atendimentos são realizados por consultores capacitados e supervisionados por profissionais da área de saúde. No Disque Saúde (0800 61 1997), também é possível obter mais informações.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Gripes e Resfriados: Tratamento e Prevenção

Todos os anos, com a aproximação do inverno, começamos a nos preocupar em evitar as doenças respiratórias que popularmente chamamos de gripe. Apesar de usarmos esse termo de forma genérica para nos referirmos a sintomas como nariz entupido, espirros e dor de cabeça, a gripe e os resfriados são causados por vírus diferentes e apresentam algumas características que permitem a sua diferenciação. Enquanto a maioria das pessoas é infectada algumas vezes durante o ano com o vírus do resfriado, a gripe ocorre com menos freqüência, manifestando-se, por exemplo, uma vez em alguns anos.

Gripe


É causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dias os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com freqüência uma tosse seca. Como no resfriado, na gripe a presença de secreções nasais e espirros é comum.

Resfriado


É causado na maioria das vezes por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.

Tratamento


Ainda não existem medicamentos que tenham demonstrado bons resultados no combate aos vírus da gripe e do resfriado, por isso, o tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas. Os principais medicamentos sintomáticos utilizados são os analgésicos e antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.

⇒ Atenção: Mesmo medicamentos que podem ser comprados sem necessidade de receita médica podem provocar reações indesejadas. Somente o profissional de saúde poderá indicar o medicamento mais apropriado para cada caso.

Prevenção


A vacina é a melhor maneira de se evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos é necessário receber uma nova dose, já que sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. A vacina previne aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias como o resfriado. O efeito preventivo da vacina é observado cerca de duas semanas após sua administração, por isso a aplicação da vacina deve ser feita antes do inverno, época em que ocorrem os maiores índices de infecção. Como o vírus utilizado na vacina foi inativado em laboratório não é possível que a vacinação provoque gripe.

As reações adversas que podem ocorrer costumam ser leves, como: dor no local da injeção, febre e mal-estar que duram um ou dois dias. Há evidências de que quem recebe a vacina todos os anos desenvolve maior resistência à doença, por isso todas as pessoas que tiveram acesso à vacina devem recebê-la anualmente. Para o resfriado ainda não há vacina disponível.

IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

sábado, 9 de julho de 2011

Acidente de trabalho e o Alcoolismo

As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de trabalho são diversas, qualquer que seja a função. Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho, seja por doença seja por faltas, deixa o serviço para outros, tem um grande número de faltas. O alcoólico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada de lidar com máquinas e equipamentos, causando graves acidentes de trabalho. O alcoolismo pode impedir a promoção.

Fatores Diretos do Alcoolismo para sofrer um acidente:


  • Falta de reflexo;
  • Falta de raciocínio;
  • Perda da coordenação motora;
  • Falta de firmeza na mão;
  • Perda do senso de responsabilidade;
  • Falta de equilíbrio;
  • Perda do senso de perigo.

Fatores Indiretos


  • Falta de recursos financeiros;
  • Irritação;
  • Nervosismo;
  • Problema de relacionamento – chefia, colegas, família;
  • Higiene – falta de asseio corporal, falta de conservação do seu material de segurança.
  • Personalidade – desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, brincalhão, agressivo, impulsivo
  • Estado de fadiga – Não se alimenta adequadamente; dorme pouco.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cálculo do FAP

CAT
– Comunicação de Acidente do Trabalho
B91
– Doença por acidente do trabalho
B92
– Aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho
B93
– Pensão por morte por acidente do trabalho
B94
Os benefícios de natureza acidentária serão contabilizados no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) ao qual o trabalhador esteja vinculado no momento do acidente, ou àquele em que o agravo esteja
diretamente relacionado.
– Acidente por acidente do trabalho
Para o trabalhador avulso não há configuração de vinculo empregatício, mas o benefício será vinculado
à empresa onde o serviço foi prestado.
2.4.1
Índice de Frequência
Indica a incidência de acidentalidade em cada empresa. Para esse índice são computadas as ocorrências
acidentárias registradas por meio da CAT e os benefícios das espécies acidentárias (B91, B92, B93 e B94)
concedidos que não apresentam uma CAT vinculada e, nesses casos, serão contabilizados como registros
de acidentes ou doenças do trabalho.
F = (número de CAT) + (B91 + B92 + B93 + B94 sem CAT) x 1000
Número médio de vínculos
Obs.1
= Inicial
no 1.316/2010, mas aconselhamos a conferência, em razão de duplicidades existentes no extrato de 2010.
: o número de acidentes registrados em cada empresa equivale às CAT registradas do Tipo de CAT, o que evita a duplicação de contagem do mesmo evento. Esta é a regra que consta da Resolução
Obs.2
computados apenas para cálculo do Índice de Gravidade.
: os benefícios (B91, B92, B93 e B94) que estiverem vinculados à CAT registradas devem ser
2.4.2
Índice de Gravidade
Indica a gravidade das ocorrências acidentárias em cada empresa. Para esse índice são computados
todos os casos de afastamento acidentário com mais de 15 dias (B91, B92, B93 e B94), atribuindo-se pesos
diferentes para cada tipo de afastamento em função da gravidade da ocorrência. Este índice é baseado no
Sistema Único de Benefícios (SUB*) da Previdência Social.
B93
– Pensão por morte ......................................... peso 0,50
B92
– Invalidez ....................................................... peso 0,30
B91
– Doença ......................................................... peso 0,10B94 – Acidente ........................................................ peso 0,10
G = (B91x0,10) + (B94x0,10) + (B92x0,30) + (B93x0,50) x 1000
Número médio de vínculos
A atribuição de pesos diferenciados para morte e invalidez segue indicação da NBR 14.280 – Cadastro
de Acidentes do Trabalho Procedimento e Classificação.
* Os Sistemas Sabi e SUB serão substituídos pelo novo Sistema Único Integrado de Benefícios (Suibi).
2.4.3
Índice de Custo
Representa o custo dos benefícios por afastamento cobertos pela Previdência. Para esse índice são
computados os valores pagos pela Previdência em rendas mensais de benefícios e o tempo de afastamento
em meses ou fração, sendo que benefícios sem data final tem data de fim de ano como base de cálculo.
B91
fração de mês, do trabalhador
– doença por acidente do trabalho – o custo é calculado pelo tempo de afastamento em meses e
B92
fazendo projeção da expectativa de sobrevida a partir da tábua completa de mortalidade construída pelo
IBGE, para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.
– aposentadoria por invalidez (parcial ou total) por acidente do trabalho – o custo é calculado
B93
de sobrevida, ou o tempo em permanência como recebedor do benefício dos dependentes habilitados à
pensão, a partir da tábua completa de mortalidade construída pelo IBGE, para toda a população brasileira,
considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.
– pensão por morte por acidente do trabalho – o custo é calculado fazendo projeção da expectativa
B94
sobrevida a partir da tábua completa de mortalidade construída pelo IBGE, para toda a população brasileira,
considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.
C = Valor total de benefícios x 1000
Massa salarial
– acidente por acidente do trabalho – o custo é calculado fazendo projeção da expectativa de
2.4.4
Número de ordem
Após o cálculo dos índices de frequência, de gravidade e de custo, são atribuídos os percentis de ordem
para as empresas por setor (subclasse da Cnae) para cada um desses três índices.
Este ordenamento somente poderá ser feito pelo Ministério da Previdência Social, em razão de ser
necessário o conhecimento de todos os dados acidentários das demais empresas pertencentes ao mesmo
Cnae/subclasse. Nesse caso, fica resguardado o sigilo das informações.
O percentil de ordem para cada um desses índices para as empresas dessa subclasse é dado pela
fórmula a seguir:
Percentil = 100 x (Nordem - 1)/(n - 1);
Onde:
n
= número de estabelecimentos na subclasse;
Nordem
calculados (frequência, gravidade e custo).
A partir dos percentis de ordem, é criado um índice composto, atribuindo ponderações aos percentis de
ordem de cada índice.
2.4.4.1
Nordem no empate
Quando ocorrer o fato de empresas ocuparem posições idênticas, ao serem ordenadas para a formação
dos róis (de frequência, gravidade e custo) e cálculo dos percentis de ordem, o Nordem de cada empresa nesse
empate será calculado como posição média dentro desse grupo mediante aplicação da fórmula a seguir:
Posição de empate + [((número de posições empatadas + 1)/2)-1
Exemplo
empresa na posição 207, o Nordem de cada uma das empresas no grupo será:
200 + [(7 + 1)/2) – 1] = 203
: se houver uma empresa na posição 199, 7 empresas empatadas na posição 200 e a próxima
2.4.4.1.1
Nordem no empate inicial
Caso ocorram empates na primeira posição todas as empresas empatadas receberão Nordem = 1, o
que implicará percentis de ordem (frequência, gravidade e custo) iguais a zero. Então essas empresas
receberão FAP = 0,5000. Esta regra será aplicada ao processamento do FAP 2009, vigência 2010, a partir
de 1
o de setembro de 2010.
2.4.4.2
Nordem reposicionado
No processamento dos valores do FAP a partir de 2010 (vigência a partir de 2011) quando ocorrer
empate de empresas na primeira posição em um rol de qualquer um dos índices, a empresa posicionada
imediatamente após as posições ocupadas pelas empresas empatadas será reclassificada para a posição
do Nordem no empate, e as demais que estiverem em posições posteriores terão suas novas posições
calculadas por processo matemático-geométrico dado pela expressão:
(Nordem reposicionado anterior) + [(n – nordem no empate inicial)
(n – (número de empresas no empate inicial + 1))]
Onde:
n
= número de estabelecimentos na subclasse;
Nordem
= posição do índice no ordenamento da empresa na subclasse.
Obs.:
o nordem reposicionado da primeira empresa colocada imediatamente após o empate inicial
equivalerá, por definição, à posição média no grupo de empate (nordem no empate inicial)
Exemplo
período-base de cálculo qualquer registro de CAT, benefício acidentário concedido sem CAT vinculada ou
concessão de benefício acidentário (B91, B92, B93 e B94), então a próxima empresa, na ordem ascendente
ocupará a posição 197 em um rol de um determinado índice (frequência, gravidade e custo). Para esse
mesmo rol foi observado que três empresas tiveram índices calculados iguais e ocupam as posições
equivalentes à de 199 a 201.
O primeiro passo é calcular o nordem de empate inicial das 196 empresas:
(196 + 1) / 2 = 98,5
Para redistribuir as empresas no espaço linear, fixaremos como nordem reposicionado (1
o
reposionamento) para a empresa que ocupa o nordem 197 a posição equivalente à posição média do
empate, ou seja, 98,5. As demais empresas, que ocupam posição entre a posição inicial de 197 a 203 serão
posicionadas segundo a fórmula de “nordem reposicionado”. Vejamos:

Posição inicial 197
Nordem reposicionado = 98,5 (por definição)

Nordem reposicionado = (98,5) + [(203 - 98,5) / (203 - (196 + 1))] = 115,9167;
Grupo de empate (199 a 201)
Posição inicial 198

Nordem reposicionado = (115,9167) + [(203 - 98,5) / (203 - (196 + 1))] = 133,3333;
Posição inicial 199

Nordem reposicionado = (133,3333) + [(203 - 98,5) / (203 - (196 + 1))] = 150,7500;
Posição inicial 200

Nordem reposicionado = (150,7500) + [(203 - 98,5) / (203 - (196 + 1))] = 168,1667;
Posição inicial 201

Nordem reposicionado = (168,1667) + [(203 - 98,5) / (203 - (196 + 1))] = 185,5833;
Posição inicial 202

Nordem reposicionado = (185,5833) + [(203 - 98,5) / (203 - (196 + 1))] = 203,0000.
Posição inicial 203
2.4.5
Índice Composto
Criação do Índice Composto (F + G + C), que pondera o percentil de gravidade com 50% de importância,
o percentil de frequência com 35% de importância e o percentil de custo com 15% de importância.
Serão fornecidos os nordens observados para cada um dos índices calculados, para cada empresa, o
que permitirá o cálculo dos respectivos percentis de ordem. A informação nordem leva em consideração o
resultado de cada índice, comparando-o aos índices de todas as empresas em determinada Cnae/subclasse.
Assim sendo, o FAP será obtido pelo resultado da seguinte fórmula:
IC = (0,5 x percentil de ordem de G)+(0,35 x percentil de ordem da F)+(0,15X percentil de ordem do C) x 0,02
Obs.
tiveram aumento de suas alíquotas, estas foram majoradas observado o mínimo equivalente à alíquota de
: em caráter excepcional, no primeiro ano de aplicação do FAP (2010), para as empresas que
contribuição da sua área econômica, em 75% da parte do índice apurado que excedeu a um. Esse desconto
de 25% foi também mantido para o FAP de 2011, por meio da Resolução no 1.316/2010.
: em um Cnae/subclasse há 203 empresas e 196 dessas empresas não apresentam dentro do
= posição do índice no ordenamento da empresa na subclasse, para cada um dos índices

O cálculo do FAP será composto pelos registros de toda CAT e pelos registros dos benefícios de natureza
acidentária. A base de dados do FAP será composta por dados de dois anos imediatamente anteriores ao
ano de processamento. Excepcionalmente, o primeiro processamento do FAP utilizou os dados de abril de
2007 a dezembro de 2008.
Benefícios utilizados para cálculo do FAP a partir de abril de 2007.

O novo Seguro Acidente do Trabalho

Até o fim de 2009, o valor do Seguro Acidente do Trabalho (SAT) por empresa era
calculado pela multiplicação de sua folha de pagamentos por uma alíquota de Riscos
Ambientais do Trabalho (RAT), de 1%, 2% ou 3%, definida para cada uma das 1.301
atividades econômicas da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae).
Para operacionalizar as mudanças no SAT, a partir de janeiro de 2010, a forma
de cálculo passou a contar com mais um multiplicador: o Fator Acidentário de
Prevenção (FAP).
Cálculo do SAT até 2009 Cálculo do SAT a partir de 2010
SAT = folha de pagamento x alíquota RAT SAT = folha de pagamento x (alíquota RAT x FAP)
2.2
O que é o Fator Acidentário de Prevenção (FAP)?
O FAP é o mecanismo que permite à Receita Federal do Brasil (RFB*), aumentar
ou diminuir a alíquota de 1% (risco leve), 2% (risco médio) ou 3% (risco grave), que
cada empresa recolhe para o financiamento dos benefícios por incapacidade (grau de
incidência de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos ambientais). Essas
alíquotas poderão ser reduzidas em até 50% ou aumentadas em até 100%, conforme
a quantidade, a gravidade e o custo das ocorrências acidentárias em cada empresa
em relação ao seu segmento econômico. O FAP entrou em vigor em janeiro de 2010.
* À época da publicação da Lei n
Atualmente são administradas pela Receita Federal do Brasil.
o 10.666/2003, as contribuições sociais eram administradas pelo INSS.
2.3
Fonte de dados do FAP

acidente ocorrido, com ou sem afastamento.
Registros da Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT), relativos a cada

informatizados do –INSS, concedidos a partir de abril de 2007, sob a nova abordagem
dos nexos técnicos aplicáveis pela perícia médica do INSS, destacando-se aí o NTEP.
O critério para contabilização de benefícios acidentários concedidos é a observação
de data de despacho do benefício (DDB) no período-base (PB) de cálculo.
 Registros de concessão de benefícios acidentários que constam nos sistemas

Informações Sociais (CNIS), do Ministério da Previdência Social (MPS), número
de empregados, massa salarial, afastamentos, alíquotas de 1%, 2% ou 3%,
bem como valores devidos ao Seguro Social.
Dados populacionais de empregatícios registrados no Cadastro Nacional de

Expectativa de sobrevida do segurado será obtida a partir da tábua completa de
mortalidade construída pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única para
ambos os sexos, mais recente do período-base. Referido dado será utilizado
pelo Ministério da Previdência Social para calcular o valor pago a título dos
benefícios de aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente ou pensão por morte.
Nesses casos, o valor mensal do benefício será multiplicado por 13 (número de
prestações pagas no ano) e pelo número de anos da expectativa de sobrevida,
conforme dados da Tábua de Mortalidade do IBGE.

GOVERNO VAI CRIAR POLITICA NACIONAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO

O governo vai criar a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para
diminuir o número de acidentes nas atividades laborais. Segundo o ministro do
Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a política será instituída por meio de decreto
da presidenta Dilma Rousseff.
"O aumento na geração de empregos no país não está acompanhando as
medidas de segurança no trabalho e isso é muito preocupante", disse Lupi,
durante solenidade na manhã de ontem (28) no auditório do ministério, para
lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho e o
Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.
O presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, informou que a corte vai
lançar na terça-feira (3) uma campanha para a prevenção e redução dos
acidentes do trabalho e da ocorrência de doenças profissionais no país. A
campanha vai ser feita com inserções no rádio, TV e na internet.
Ainda não há dados atualizados sobre o índice de ocorrências em 2010,
segundo o presidente do TST. "A precariedade das informações e a demora do
conhecimento dos dados impede a implementação de medidas mais eficazes
de prevenção."
Dalazan teme que as obras do PAC agravem as estatísticas de acidentes, pois
a Construção Civil é o setor campeão de casos, segundo as estatísticas. Em
seguida, está o setor elétrico, o metalúrgico e o de transportes. Dados do
Anuário Estatístico da Previdência Social de 2009 demonstram que ocorre em
média um acidente de trabalho a cada três minutos.
No Brasil foram 78.564 acidentes ocorridos no trajeto para o trabalho; 20.756
casos de doenças decorrentes do trabalho; 414.785 acidentes ligados à
profissão; Estima-se que cerca de 30% dos acidentes atinjam mãos, dedos e
punhos.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o
mundo ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho e são registadas mais de
160 milhões de doenças profissionais a cada ano. Esses acidentes e doenças
profissionais causam, anualmente, mais de 2,2 milhões de mortes e provocam
uma redução de 4% no PIB mundial.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Conjuntivite: conceito, causas, sintomas, tratamento e prevenção.

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas. Ela pode ser aguda ou crônica, afetar um dos olhos ou os dois.

Causas

A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes (poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.). A mais comum delas é a conjuntivite primaveril, ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar. A conjuntivite pode ser causada, também, por vírus e bactérias. Nestes casos, ela é contagiosa e pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos, com a secreção ou com objetos contaminados.

Sintomas

  • Olhos vermelhos e lacrimejantes;
  • Pálpebras inchadas;
  • Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
  • Secreção purulenta (conjuntivite bacteriana);
  • Secreção esbranquiçada (conjuntivite viral);
  • Coceira;
  • Fotofobia (dor ao olhar para a luz);
  • Visão borrada;
  • Pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.

Tratamento

O tratamento da conjuntivite é determinado pelo agente causador da doença. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos.  Já, o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Qualquer que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde.

Prevenção

  • Evitar aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes;- lavar com freqüência o rosto e as mãos, uma vez que estes são veículos importantes para a transmissão de micro-organismos patogênicos;
  • Não coçar os olhos;
  • Usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos, ou lavar todos os dias as toalhas de tecido;
  • Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente, enquanto perdurar a crise;
  • Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
  • Não se automedique

sábado, 2 de julho de 2011

COISAS QUE TODOS PRECISAM SABER A RESPEITO DE UM "TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO”

1) O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO dorme. Pode parecer mentira, mas o ele precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;

2) O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO come. Parece inacreditável, mas é verdade. Ele também precisa se alimentar e tem hora para isso;

3) O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO pode ter família. Essa é a mais incrível de todas: Mesmo sendo um TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em PPRA, PCMSO. NRs, treinamentos, acidentes e etc.;

4) O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas ele também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar... Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao TÈCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO;

5) Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO está concentrado num livro ou publicação ou manual especializado ele está se aprimorando como profissional, logo trabalhando;

6) De uma vez por todas, vale reforçar: O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um PARANORMAL OU DETETIVE. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo... Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO em paz;

7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO deixa de ser o TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas... ele tem direito de se divertir;

8) Não existe apenas um 'levantamentozinho’, uma 'pesquisazinha’, nem um 'resuminho', um 'programinha pra controlar minhas ocorrências', pois OS TÉCNICOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO não resolvem este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requer atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO mais suportável;

9) Quanto ao uso do celular: celular não é ferramenta de trabalho, Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;

10) Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o TÉCNICO EM SEGURANÇA DE O TRABAHO trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o prazo dado pelo TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO;

11) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11h58min. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte;

12) Quando TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO estiver apresentando um desvio/problema, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante a explicação. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência. ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o problema.

13) O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO não inventa problemas, não muda especificação do produto, NÃO É CULPADO POR ACIDENTES, CHUVA FORTE, ALAGAMENTO e etc. Não reclame! O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO com certeza faz o possível para que acidentes e outros problemas não ocorram.

14) Os TÉCNICOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO não são os criadores dos ditados “o barato sai caro” ou “todo castigo do mundo para um TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO é pouco”, mas eles concordam... .;

15) E, finalmente, o TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO é filho de DEUS e não filho disso que você pensou...

16) Agora, depois de aprender um pouco sobre O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO, repasse aos seus amigos, afinal, essas verdades precisam chegar a todos.


O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO agradece.

NR 36 - TRABALHO EM ALTURA

Com a NR 35 - Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, ainda em discussão, foi aprovada Durante a 63ª Reunião Ordinária da CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente) da SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), realizada em novembro último, em Salvador, a solicitação da FNE referente à criação de um grupo tripartite para elaboração de uma norma regulamentadora para o trabalho em altura, hoje responsável por aproximadamente 40% das 2,5 mil fatalidades que ocorrem em média todos os anos.

A meta é publicar o texto em abril de 2011 e deixá-lo disponível por 90 dias. Pretende-se concluir todo o processo em um ano.

Conforme o MTE, a futura NR 36 - Trabalho em Altura, deverá estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo planejamento, organização, execução e definição da responsabilidade para todos os setores. "A regulamentação tratada de forma geral é fundamental, porque o risco de queda existe em vários ramos de atividades, como em serviços de manutenção e limpeza de fachadas e predial em geral; instalação de torres de telefonia, energia, antenas de TV a cabo, para-raios e outdoors; operação de gruas e guindaste; montagem de estruturas diversas; carga e descarga em caminhões e trens; depósito de materiais e silos; lavagem e pintura de ônibus, entre outros. Portanto, devemos intervir nessas situações de grave e iminente risco, regularizando o processo de forma geral e tornando essas tarefas mais seguras para o trabalhador", defendeu o engenheiro Gianfranco Pampalon, auditor fiscal do trabalho do MTE e autor de três manuais que visam disseminar conhecimentos sobre a prevenção de acidentes do trabalho.

Segundo ele, o setor da construção civil é o maior responsável por quedas. "Em 2009, foram registradas oito mortes somente na capital paulista, reflexo direto da falta de mecanismos de segurança." Conforme explicou Pampalon, em outros países a situação não é diferente. "Portugal registrou 115 acidentes do trabalho no ano passado, dos quais 26 foram fatais, sendo que 23 ocorreram na construção civil. Nos Estados Unidos, o setor foi responsável por 433 quedas em 2006. A improvisação é a principal causa dessas ocorrências", mencionou. Para ele, quem realiza o trabalho em altura deve ser supervisionado por profissional capacitado e qualificado e conhecer os riscos e normas de segurança. "Além disso, deve utilizar todas as técnicas corretas na execução de suas atividades e verificar diariamente o estado dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)", afirmou

Primeiros socorros - O que voce deve saber para atender uma emergencia


O que é primeiros socorros?
Tem o objetivo de fornecer apenas um atendimento temporário à vítima até que seja possível conseguir o auxílio médico profissional.

Aplicados de forma correta, os primeiros socorros podem significar:
1-A diferença entre a vida e a morte;
2-A diferença entre uma recuperação rápida e uma hospitalização prolongada;
3- A diferença entre uma incapacitação temporária e uma invalidez permanente.

Abandonar a vítima:
Abandono significa interromper o atendimento, antes que alguém com nível de treinamento igual ou superior ao seu assuma a responsabilidade. Portanto, uma vez que você inicie o socorro deverá ficar ao lado da vítima até ser substituído por alguém que possua condições de assumir os cuidados.

Negligência:
Negligência significa atender uma vítima sem observar as técnicas adequadas e os protocolos estabelecidos, provocando com isso o agravamento ou lesões adicionais.

Obrigatoriedade de socorro:
Prestar socorro não significa tocar na vítima, mas sim, obter auxílio, chamar o Resgate e nunca deixar a vítima entregue à própria sorte.

Como reconhecer uma emergência:
O primeiro passo é saber reconhecer uma emergência, ou seja, perceber que alguma coisa está errada, notando mudanças na aparência, ou na atitude de alguém, ou de uma circunstância.

Chamar o resgate:
A maioria das pessoas tem dificuldades para decidir se deve chamar o resgate; ficam esperando para ter absoluta certeza que a situação é grave, ou então, decidem levar a vítima para um hospital por seus próprios meios.

Essas atitudes colocam a vítima em risco, pois a equipe do resgate é treinada e especializada, possui equipamentos apropriados a estabilizar os sinais vitais da vítima, bem como imobilizá-la e transportá-la da maneira correta, o que não acontecerá num veículo particular.

Quando chamar o resgate:
Saber quando chamar o resgate é fundamental por dois motivos principais:
  1. Para não desperdiçar o tempo da equipe do resgate;
  2. Para não comprometer as chances de sobrevivência da vítima;
Portanto, a decisão pode estar ocupando uma tênue posição entre chamar ou não o resgate. Se você estiver na dúvida sempre telefone para o resgate, o atendente fará algumas perguntas que deixará claro a necessidade da presença do resgate no local ou orientará a sua próxima atitude.

  • Sinais e sintomas que demandam transporte imediato:
  • Desmaio sucessivo;
  • Dor ou pressão toráxica ou abdominal;
  • Tontura repentina, fraqueza ou alteração na visão;
  • Sangramento que não parem mesmo após 10 – 15 minutos de pressão direta;
  • Lesões que provocam alterações nos movimentos ou na sensibilidade;
  • Alucinação ou perda do raciocínio lógico;
  • Perda de consciência ou cegueira, vômito contínuo por lesão na cabeça;
  • Risco de lesão na coluna vertebral;
  • Queimadura grave;
  • Suspeita de envenenamento e outro.
Informações necessárias para o acionamento do resgate:
Ao chamar o resgate, o atendente em geral irá fazer algumas perguntas.
  1. Responda com cama e pausadamente:
  2. Diga seu nome e o número do telefone de onde está ligando, isso evitará trotes e permitirá que o atendente chame de volta caso precise de alguma informação adicional;
  3. Diga o local onde está a vítima, indicando pontos de referências que ajudem a encontrar o local;
  4. Diga o que aconteceu e qual a natureza da emergência;
  5. Diga o número de vítimas e procure descrever qualquer condição especial necessária;
  6. Diga em que condição que se encontra a vítima e qualquer providência que já tenha sido tomada (se a vítima está consciente, se há sangramento, se está presa no interior de veículo...);
  7. Somente desligue o telefone quando o atendente autorizar.
Precauções com doenças transmissíveis:
Ao atender emergências é importante entender que haverá sempre um risco potencial de se contrair doenças pelo contágio, para tanto deve se precaver utilizando luvas ou materiais disponíveis no momento.

Lesões nos ossos, articulações e músculos:
Fratura:
O termo fratura significa osso quebrado. As fraturas são classificadas em duas categorias:
1- Fratura fechada: a pele fica intacta e não há presença de nenhum ferimento próximo ao local da fratura;
2- Fratura aberta (exposta): a pele é rompida próximo ou sobre o local da fratura. O ferimento na pele pode ser produzido pela ponta do osso quebrado ou pela força traumática que corta a pele no momento da fratura.

Como Identificar:
Dependendo do caso pode ser difícil avaliar se o osso está fraturado; na dúvida, atenda como fratura.
A deformidade pode não estar óbvia; compare o local atingido com o membro adjacente. Flacidez e dor estão presentes somente no local da lesão, normalmente, a vítima indica exatamente o local da dor. Apalpar ao longo do segmento do osso ajuda a identificar uma fratura.

Inchaço:
É provocado pelo sangramento rápido que ocorre logo após a fratura.

Procedimentos:
Procure identificar como foi e o local da lesão; com cuidado remova ou corte as roupas que estejam cobrindo o local da lesão.
Compressas de gelo devem ser aplicadas sobre o local atingido durante os primeiros vinte minutos. Submetida ao gelo a pele atravessa quatro estágios diferentes: esfria,queima, arde e intumesce. É necessário fazer uso do gelo, pois o frio produz constrição dos vasos sanguíneos ao redor e no local da lesão, reduzindo inchaço e infração, aliviando a dor e espasmos musculares. A compressa de gelo deve ser aplicada o mais rápido possível após a lesão. O tempo de recuperação em geral está associado à quantidade de inchaço.

NUNCA REMOVA A VÍTIMA DO LOCAL A MENOS QUE SEJA ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO.
NUNCA VÍTIMA COM SUSPEITA DE LSEÃO NA COLUNA
NUNCA REMOVA VÍTIMA QUANDO VOCÊ PUDER CONSEGUIR AJUDA.
NUNCA TENTE REMOVER SOZINHO UMA VÍTIMA, SE HOUVER OUTRAS PESSOAS QUE POSSAM AJUDAR

O que é Segurança do Trabalho na visão do Técnico de Segurança do Trabalho


A pergunta é: O que é Segurança do Trabalho na visão do Técnico de Segurança do Trabalho? A resposta parece óbvia, mas nem sempre foi assim. Já houve um tempo em que o Técnico de Segurança - na época, Supervisor de Segurança, tinha uma visão deturpada da Segurança do Trabalho. Sem generalizar, muitos Supervisores viam na Segurança do Trabalho, muito mais uma forma de punir o funcionário, do que em protegê-lo das adversidades encontradas no execício de suas tarefas diarias. Era muito comum o funcionário receber equipamentos de proteção sem nenhum treinamento e depois ser cobrado pelo uso incorreto destes. É claro que este passado não tão agradável ficou registrado como a era dos Técnicos Policiais - o importante era punir quem não praticava segurança, mesmo que o trabalhador se quer tivesse sido informado das regras. Volto a repetir, tinha excessões.
No entanto, os tempos mudaram e os cursos que até então tinham duração mínima (alguns com até um mês de duração), passaram a ter uma carga horária bastante extensa e até geraram reclamações. Porém, algumas disciplinas da nova grade, foram marcantes para que os, agora Técnicos de Segurança do Trabalho, tivessem uma atuação dígna de um profissional altamente capacitado. Vejamos, por exemplo, a disciplina PSICOLOGIA APLICADA À SEGURANÇA NO TRABALHO - esta teve ação direta no modo de agir do técnico tornando-o mais humano e menos egoísta na profissão.
Em resposta à pergunta do título, a visão do Técnico não pode ser outra, se não a de que a Segurança do Trabalho é a base para o sucesso de qualquer empresa que se preze. Não é possível ser uma grande empresa sem a contribuição da Segurança do Trabalho, que deixou de ser prejuízo, para se tornar uma fonte de lucro para o empresário de visão. A Segurança do Trabalho além de proteger o trabalhador, agrega valor ao produto na medida em que este é produzido com o mínimo de infortúnio possível, demonstrando o comprometimento do empresário com o bem estar de seus funcionários perante seus clientes.
Finalizando, não coloquei aqui a visão do Engenheiro de Segurança, por entender que os dois profissionais têm o mesmo objetivo e que não justificaria uma visão diferente para cada um. Uma coisa é certa: para ser uma boa equipe de segurança, ter um bom engenheiro na supervisão é imprescindível.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dicas de Segurança com o Gás de Cozinha

O gás liquefeito de petróleo (GLP), que é mais conhecido como gás de cozinha, é muito utilizado nas ações diárias de aquecimento de alimentos e atividades domésticas. Com a finalidade de obter o maior aproveitamento desta fonte de energia sem risco para as pessoas, os animais e o patrimônio, o Corpo de Bombeiros Militar orienta sobre como se prevenir e agir em situações adversas.
Os cuidados devem começar na instalação do botijão. Há a necessidade de identificar os principais componentes do botijão e os objetivos de cada um: as abraçadeiras são utilizadas para fixar a mangueira que deve ser fixada ao regulador de pressão  e ao botijão.

Recomendações

  • A mangueira deverá ser fixada sempre com abraçadeiras para melhor segurança;
  • O tipo de mangueira é a certificada pelo Inmetro com a gravação NBR 8613, em PVC transparente com tarja amarela e prazo de validade;
  • O regulador de pressão também deve respeitar a norma NBR 8473 e possuir certificado do Inmetro;
  • O botijão também é construído respeitando a norma da ABNT 8460, e possui massa de 13 Kg;
  • Preferencialmente o botijão deve ficar do lado de fora da residência, protegido do tempo. Caso não seja possível, deverá ficar em local ventilado;
  • Compartimentos fechados e de pouca circulação de ar ou próximo a ralos devem ser evitados, pois o gás é mais pesado que o ar e poderá se concentrar ou adentrar por esses locais, aumentando o risco de explosão por queima acelerada do gás;
  • Ao adquirir o botijão verifique visualmente as condições de conservação, se possui alguma área enferrujada ou amassada. Confira também o selo de garantia do produto (lacre) observando se está violado ou não. Caso perceba qualquer irregularidade exija a troca imediata da botijão;

Ao trocar o botijão observe os seguintes cuidados:

a) Verifique se todos os botões dos queimadores estão fechados antes de trocar o botijão;
b) Feche o registro regulador de pressão;
c) Não acenda ou permita que acendam chama ou acionem qualquer fonte de calor durante a operação de troca;
d) Retire o lacre do botijão e coloque o regulador de pressão ajustando-o sem o uso de ferramentas, para não danificar ou instalar inadequadamente o regulador.
  • Caso perceba qualquer indício de vazamento, confira com espuma de sabão. Não utilize fogo para essa atividade. Abra portas e janelas e não ligue tomadas, eletrodomésticos ou produza qualquer fonte de calor. Se o botijão estiver vazando e você não puder conter, leve-o para um local arejado para que o gás se disperse no ambiente;
  • O botijão foi projetado e construído para evitar a explosão. Se todos os dispositivos de segurança do botijão estiverem funcionando, dificilmente isso acontecerá. Mas é preciso sempre ter o cuidado de não aquecer o botijão ou deixá-lo próximo a fontes de calor; 
Se ainda existirem dúvidas sobre a botijão, ligue para o Corpo de Bombeiros Militar, através do telefone 193